segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O Belo,a Arte, a Medicina , a Filosofia , e a Mulher.

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O Belo,a Arte, a Medicina , a Filosofia , e a Mulher.

O que é o Belo? - Platão já reconhecia a existência de coisas que são belas por si mesmas e que fornecem um prazer puro que não aquele da cessação da dor ou aflição. Sócrates achava que o Belo era uma concordância observada pelos olhos e ouvidos. Kant achava belo sobretudo o natural, as aves, as plantas. E as definições do Belo e do que é Estética, sempre estiveram presentes e foram ampliadas nas discussões filosóficas e artísticas. A beleza feminina, também uma manifestação do Belo, às vezes é pouco compreendida por ser associada a um comportamento fútil. Grosseiro engano, trabalhar, praticar esportes, estudar, freqüentar as clínicas de estética não é tarefa para fúteis e pobres de espírito. Mulheres inteligentes, cultas, que trabalham em casa e tem a sua profissão e que são sobretudo fortes, são as que tem entusiasmo para cuidar da beleza e da saúde.
A beleza feminina pura ocupa um lugar no Cosmos, assim como as outras belezas naturais e não naturais. Um belo pássaro ou animal são bonitos, assim como um quadro, uma cidade, uma floresta, uma estrela, ou uma poesia. A beleza se manifesta em coisas livres do sentimento e pensamento humanos e deles não depende. Não há mal em se cultuar o Belo. Não há mal em se cultuar a Beleza Feminina. Admirar o Belo não significa desprezar o que não é belo. Também é belo a mulher idosa, saudável e feliz, assim como o homem ativo em todas as etapas de sua vida. É também belo a criança brincando, a obra de arte, a natureza, é belo a sabedoria. Claro, não há beleza na doença, na tristeza, na morte, na fome, na destruição. O harmônico, qualidade do Belo, está nítido e se manifesta na vida , na saúde, na alegria e no amor. A mulher, dos humanos a parte mais bela, só poderia ter sido a maior inspiradora da arte e dos artistas, desde os tempos antigos. A Vitória de Samothrace, a Vênus de Milo, as pinturas egípcias, a surrealista Gala de Dali, a beleza suave da mulher na Primavera de Botticcelli, a mulher na poesia de Vinícius de Moraes, de Drummond, obras maravilhosas inspiradas por elas.
E é claro, a beleza mudou através dos tempos. No passado a beleza feminina era só um rosto, privilégio de poucas que tinham a coincidência genética de ter um rosto com linhas harmônicas. Os costumes então não permitiam revelar o corpo. Nos tempos atuais todas as formas femininas são expostas, e essa agradável liberação de costumes deu às mulheres a possibilidade de outras manifestações de beleza, a beleza do corpo, que é muito mais "democrática", porque acessível à maioria das mulheres. A nutrição, os esportes, e também a medicina passaram a ajudar na promoção da beleza feminina.
Uma nova especialidade médica - a Medicina Estética, se propõe então à utilizar as técnicas, a pesquisa e os conhecimentos médicos para a promoção da beleza feminina da face e do corpo. A Medicina Estética é a Arte Médica do Belo, e como as outras artes, que produzem um prazer, uma felicidade subjetiva, não pode ser submetida à um juízo de valor. O seu valor é determinado pelo bem estar que causa à quem recebe os seus benefícios. O gosto, a capacidade de julgar o que é belo, é que faz a obra de arte ser maravilhosa para uns e horrível para outros, é influenciado pela cultura, pelas condições sócio econômicas, pela moda, pelos costumes de cada povo. Então, não é a Medicina Estética que como ciência cria esse aspectos básicos que são o gosto e a estética. Cabe à
ela apenas atender os anseios do inconsciente coletivo e como uma manifestação artística, criar , manter e melhorar a Beleza Humana.

O belo, porém, tem algo mais que todas as outras Formas inteligíveis: é a única que pode ser vista também pelos olhos físicos, além de o ser pelos olhos da alma.

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